Corações em Fase Terminal - Fabiane Ribeiro

A resenha de hoje é de uma parceira muito querida e super atenciosa aqui do blog, Fabiane Ribeiro. Estou muito feliz em resenhar, pela primeira vez, um livro de parceria.
Editora: E-book
Ano: 2011
Nº de páginas: 117
Avaliação: ☻☻☻☻☺
E-book cedido pela autora
Quando comecei a ler o livro de Fabiane, não sabia ao certo o que esperar dele, mas não esperava o que de fato aconteceu. É um livro leve, rápido, aquele que você lê e quando se dá conta, já está no fim. Uma linda história de reconhecimento, esperança e força de vontade para voltar a viver.

Em meio a tantos livros internacionais que lemos por ai, com referências que não fazem parte de nossa vida cotidiana, é gostoso abrir as páginas e vermos informações tão familiares, pelo menos para mim, como Morro da Urca e Jardim Botânico. Sinto-me presente, viva na história. Fabiane tem um jeito incrível de conduzir a história, fazendo com que você sinta cada emoção da personagem. Ela descreve todos os lugares tão detalhadamente e com tanta perfeição, que é impossível não imaginarmos tudo em nossa mente inconscientemente. Adorei que ao longo do livro, aparecem algumas ilustrações representando mais claramente os pontos citados e descritos no livro.

A história já inicia mostrando Cátia, uma jovem de classe média que tinha tudo muito fácil em sua vida e por tudo ser tão perfeito, acaba fazendo escolhas erradas e quase acaba com a própria vida. Mergulhada no mundo das drogas, álcool, cigarro, acaba levando junto consigo para o fundo do poço, os seus pais que tanto lutam para tentar recuperar a filha e tirá-la desse caminho obscuro. As brigas entre ela e os pais eram constantes e em uma dessas brigas, Cátia sobe para o seu quarto e em um acesso de fúria quebra espelhos e outras coisas que vê em seu caminho, até que cansada ela cai sobre a cama e adormece por três segundos. Três segundos que equivalem a três séculos na cidade que Cátia está agora. Ela acorda num lugar que nunca tinha visto antes, vê-se refletida num espelho, onde ela aparece sentada vestindo uma roupa cinza, abraçando os joelhos e com o olhar vazio. Sobre a mesa que se encontrava no centro do quarto, havia uma caixa dourada que chamou muito a atenção de Cátia, e ao abri-la, ela viu o seu coração manchado, fraco, doente.

Conte-me seus sonhos - Sidney Sheldon

Título original: Tell me your dreams
Editora: Record
Ano: 1998
Nº de páginas: 348
Avaliação: ☻☻☻☻☺
Sinopse do SKOOB
O que você faria se fosse acusada de cinco assassinatos seguidos de castração tendo a certeza de não ter cometido nenhum deles? E nem ao menos se lembrar de ter estado com as vítimas no momento de suas mortes? Em Conte-me seus sonhosAshley Patterson é acusada e presa, suspeita de cometer uma série de assassinatos que ela jura não ter cometido.

Ashley Patterson nasceu na Pensilvânia, mas mora em Cupertino. É especialista em Design Gráfico e trabalha na Corporação Global de Computação Gráfica. Logo no início do livro, ela demonstra por diversas vezes a sensação de estar sendo seguida por alguém, porém nunca vê ninguém suspeito por perto.

Toni Prescott nasceu em Londres e também mora em Cupertino. Trabalha na mesma empresa de Ashley, mas detesta tanto a Ashley quanto o seu trabalho. Adora cantar, tocar e falar mal de Ashley. Toni começa a conversar com homens pela internet, até que um belo dia ela conhece Jean Claude Parent, que mora em Quebec. Foi o primeiro homem com quem Toni levou as conversas adiante e trocou fotografias. Toni e Jean Claude se conhecem, finalmente, quando ela vai à Quebec em uma convenção de informática. Depois de vários dias almoçando juntos e conhecendo Quebec, Toni sai para jantar com Jean Claude. Ele a convida para ir a sua casa, mas ela acha que está muito cedo para isso.

Novidades #1: Fabiane Ribeiro

Pessoal, recebi um e-mail da escritora Fabiane Ribeiro, parceira aqui do blog, com algumas novidades sobre seus livros. Ela estava em processo de mudança de editora com seu livro Xadrez e por conta dessa mudança, seu livro está de capa nova e título também. O nome do livro agora é Jogando xadrez com os anjos. Ela informou que exemplares da edição com a capa antiga de Xadrez e a versão impressa de Corações em Fase Terminal esgotaram, sendo assim o primeiro só será vendido agora com a nova capa e título e o segundo apenas em sua versão e-book. 

Bom, Jogando xadrez com os anjos já está em pré-venda na Livraria Saraiva e seu lançamento será no dia 12 de agosto, na Bienal do Livro em SP, das 11h às 12h, no estande da Universo do Livro. Para quem mora em SP e/ou vai à Bienal, valerá muito a pena, pois além do lançamento, a partir das 12h, terá um evento para blogueiros no estande da editora. E no dia 17 de agosto, Fabiane estará autografando seu livro também no mesmo local e horário.

E a outra novidade é que A gente ama, a gente sonha é o novo livro da Fabiane que está sendo revisado e será lançado em versão e-book.

Precisamos Falar Sobre o Kevin (2011)

Título original: We Need To Talk About Kevin
Elenco: Tilda Swinton, John C. Reilly, Ezra Miller, Jasper Newell, Rock Duer, Ashley Gerasimovich, Ursula Parker, entre outros.
Duração: 110 minutos
Avaliação: ☻☻☺☺☺
Sinopse: Eva (Tilda Swinton) é mãe de Kevin (Ezra Miller), adolescente que cometeu assassinato em massa em sua escola. Sem conseguir entender as ações do filho, ela tenta lidar com sua dor e o sentimento de culpa, por se sentir responsável pelo fato.
Sempre achei muito difícil falar sobre algo que tenha me agradado, pois me conquista de todas as formas e me deixa sem palavras para descrever. Porém, esse filme me fez perceber o quanto pode ser bem complicado falar de algo da qual não gostei e não me conquistou em nada.

Eu li muitas resenhas tanto do livro quanto do filme e todas que vi, sem exceção, de alguma maneira, destacava positivamente esta obra. Mas o mesmo não acontecerá comigo. Pelo menos, em relação ao filme. Tenho certeza que o livro deve ser beeem melhor, pois o que mais me incomodou não foi algo ruim na história, mas sim na construção das cenas, ou seja, minha crítica aqui não será para Lionel Shriver, mas para Lynne Ramsay, diretora e roteirista do filme.

Li uma crítica no Jornal do Brasil, de autoria de Filipe Quintans, que Lynne Ramsay “contrariou até as expectativas da própria escritora Lionel Shriver e adaptou um livro ‘inadaptável’”. Bom, depois de assistir o filme, imagino que seja um livro “inadaptável” mesmo. Mas pretendo lê-lo para tirar algumas dúvidas que ficaram me martelando.

O filme já começa com Eva (Tilda Swinton) sozinha, limpando sua casa e carro que estão sujos de tinta vermelha, e de acordo com o que mostra de seu dia a dia, parece ser crucificada por todos os vizinhos por motivos que ainda desconhecemos. Então, é aí que começam flashbacks dos acontecimentos de sua vida alternados entre o passado e o presente.


Conhecemos Franklin (John C. Reilly), Kevin(Rock Duer/Jasper Newell/Ezra Miller) e Celia (Ashley Gerasimovich)  – marido e filhos de Eva, respectivamente. Ao contrário da esposa, Franklin tinha um desejo enorme de ser pai. Desde que Kevin nasceu, a relação dele com a mãe sempre foi muito complicada. Eva o levava na rua e ele não parava de chorar um segundo, mas era só ir para os braços do pai que não se ouvia um ruído. Conforme ele foi crescendo isso ficou cada vez mais evidente. Franklin passava a mão na cabeça de Kevin em tudo o que ele fazia e sempre tentava justificar seu comportamento... bem, completamente psicopata. Eva, coitada, sempre acabava sendo a vilã da história.

Vamos sendo apresentados aos acontecimentos dessa família até que chegamos à situação atual de Eva, depois de tudo o que aconteceu em sua vida. Kevin comete um crime, quase um massacre, em sua escola. Depois disso, voltamos para o presente de Eva e podemos entender um pouco o que ocorre com ela. Todas as pessoas a olham de maneira desagradável e parecem que, de alguma maneira, a acusam das atitudes de seu filho. Será que Eva possui alguma parcela de culpa no comportamento de seu filho? Ou será que, neste caso, o culpado poderia ser o pai? Aquele que está o tempo todo defendendo o filho, sempre lhe dando razão, justificando seus atos? E para completar, aquele que lhe deu a arma do crime e lhe ensinou a usá-la. O que eu, particularmente, percebi foi uma mãe que não queria ser mãe, mas teve que aprender e estava sempre se esforçando para isso. Sempre tentando cativar seu filho, tentando aproximar-se dele de alguma forma, mas o menino, para mim, era o capeta em forma humana. Aliás, em forma de gente, pois me recuso a classificar aquele indivíduo como um ser humano. Na minha mais que humilde opinião, não penso que nenhum dos dois seja o culpado, pois, para mim, Kevin é doente e totalmente fora do normal desde o início. Não gostava da mãe nem da irmã e acredito que nem do pai. Acho que, na verdade, Franklin foi apenas conveniente para o Kevin em determinado tempo. Quando ele conseguiu o que queria e aprendeu o que lhe era necessário aprender, Franklin deixou de ter importância na vida do filho.


Lendo assim, a história parece ser mais que instigante e interessante, né? Concordo, e por isso disse que pretendo ler o livro para tirar minhas verdadeiras conclusões sobre essa obra. Como expliquei anteriormente, não estou criticando autora do livro e sim a diretora do filme. Não gostei da maneira como arranjaram e organizaram as cenas. O filme é praticamente desenrolado em flashbacks e isso me desagradou muito, pois fiquei confusa em muitos momentos. Outra coisa que não gostei foi a falta de detalhes nos acontecimentos. Celia, irmã de Kevin, sofre um acidente em casa. Por percebermos o comportamento mais que sombrio do Kevin, desconfiamos de que ele tenha sido o culpado por isso, mas em momento nenhum nos é mostrado o que aconteceu realmente e como aconteceu. Até a Eva, conhecendo o filho, o acusa para seu marido, mas ele como sempre, o defende. Quando Kevin vai à escola no dia do crime, também não vemos nenhuma cena de como tudo ocorreu lá dentro. A presença de cenas que poderiam ser perfeitamente substituídas por essas fez com que eu me irritasse bastante assistindo. Com isso, achei um filme longo e, ao mesmo tempo, corrido. Nada é mostrado, tudo é subentendido. Quando algo estimulante finalmente acontecia... puft! Ficava apenas com as cenas em minha imaginação.

RECADO: Pessoal, abri vaga para que as pessoas possam se candidatar para fazer parte do blog junto comigo. Por enquanto, apenas uma seção está aberta (eventos). Gostaria de compartilhar esses eventos com vocês, porém é muito difícil eu conseguir ir aos eventos, principalmente os de fora do RJ que é onde eu moro. Bom, para saber mais informações sobre as inscrições, é só clicar no banner aqui do lado.
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Novas Parcerias


Adriana Vargas
Formada em Direito pela UCDB; residente em Campo Grande – MS. Adriana escreve desde os sete anos de idade. Teve participações com menções honrosas em diversos concursos literários. Autora das obras: O Oitavo Pecado, O Voo da Estirpe, O segredo de Eva, Borboletas na Primavera, Encontro de Alma e Inocence, A Sociedade Secreta. Coordenadora do Clube dos Novos Autores e Agente Literária da MODO Editora. Tem como meta lutar pela ascensão literária no Brasil.

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O Oitavo Pecado
Editora: MODO Editora Tradicional
Nº de páginas: 198
Ano: 2011
Sinopse: O que se faria por amor? Um anjo caído em busca de seu grande amor... Alguém terá que pagar por isso... Somente o mais forte sobreviverá. Henaph nasceu com a missão de guardar o Jardim, porém, ao se deparar com o seu Mestre de ensinamentos, Deus Hermes, que a prepararia para a sua missão, abdicou de tudo, até mesmo de sua imortalidade para viver este grande amor, cometendo o Oitavo Pecado, em nome de uma paixão, porém, ao conhecer Minos, o rei de Creta, se envolve em um instigante triângulo amoroso; nas malhas de uma paixão proibida, que a obrigará a fazer uma escolha entre o verdadeiro amor, ou volta da imortalidade. Entre a missão e a paixão, Henaph precisará fazer uma escolha... O que ela escolherá?


New Girl

A série é estrelada por Zooey Deschanel como Jessica "Jess" Day, uma garota esquisita e adorável que descobre que o namorado a trai e por isso precisa arrumar um novo lugar para morar. Ela acaba arrumando um lugar onde moram três homens: Nick, um barman; Schmidt, um conquistador profissional, e Winston, um jogador de basquete. Completam este grupo improvável a esperta amiga modelo de Jess, Cece. Juntos, os amigos tentam ajudar Jess a aprender sobre o amor, a vida e principalmente sobre si mesma, enquanto ao mesmo tempo, eles aprendem mais sobre si mesmos.
Gente, eu posso resumir essa série em uma palavra: maravilhosa. Eu não levava nenhuma fé nela e também tinha acabado de começar. Conforme foram saindo os novos episódios e eu assistia, fui me envolvendo cada vez mais na história e simplesmente me apaixonei. Os episódios são bem curtinhos - média de 20 minutos - e isso só faz o telespectador querer mais e mais e mais. Eu, por exemplo, poderia assistir um episódio da série com mais de 1 hora de duração que eu não iria nem perceber o tempo passando, pois ela te envolve de uma forma incrível. Fora que é uma série de comédia e é, realmente, engraçada. A coisa mais difícil que tem para mim é achar graça nessas séries e/ou filmes de comédia. É incrível, não consigo rir de nada, é cada coisa boba... Mas em New Girl é diferente. Eu simplesmente me escangalho de rir com as crises do Nick, com as frescuras (e bota frescura nisso!) do Schmidt, das besteiras que o Winston fala e, lógico, dos pensamentos autistas e das musiquinhas da Jess. Ela tem mania de criar musiquinhas para tudo, mas isso é mais para o início da série, depois ela para um pouco com isso e fica um pouco mais normal... bem pouco mesmo porque não dá para ser muito normal morando com esses três caras loucos.

 
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